O Citigroup não exigirá mais uma lista diversificada de candidatos para entrevistas de emprego, disse sua CEO em um memorando nesta quinta-feira (20), em meio ao novo clima de negócios nos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump.
O banco não terá “metas de longo prazo de representação”, exceto quando exigido por lei local, afirmou a CEO Jane Fraser. Também mudará o nome da equipe de “Diversidade, Equidade e Inclusão e Gestão de Talentos” para “Gestão e Engajamento de Talentos”.
Desde que assumiu o cargo, Trump tentou desmantelar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) no governo federal e no setor privado. Em resposta, várias grandes empresas estão reduzindo seus compromissos com a diversidade.
No início deste mês, o Goldman Sachs cancelou uma política de quatro anos de aceitar exclusivamente empresas de capital aberto com pelo menos dois membros de grupos sub-representados no conselho. Na semana passada, o JPMorgan Chase também disse que espera enfrentar críticas sobre algumas de suas práticas de DEI.
Wall Street há muito tempo enfrenta desafios de diversidade. Mas mesmo antes de Trump assumir o cargo, algumas grandes corporações já estavam sob pressão de grupos conservadores para reduzir suas políticas de DEI.
“É importante notar que estamos vivendo em um ambiente onde as coisas estão mudando rapidamente”, escreveu Fraser, acrescentando que o banco ainda incentivará “a melhor prática de incluir uma variedade de perspectivas nas decisões de contratação”.
