A PepsiCo é a mais recente empresa a reduzir seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês), à medida que o impulso do presidente Donald Trump para eliminar políticas DEI no setor público reverbera pelas empresas americanas.
A companhia abandonará as metas de representatividade do seu quadro de funcionários, deixará de ter um diretor dedicado a DEI e expandirá seu programa de diversidade de fornecedores para incluir todos os pequenos negócios, entre outras mudanças, de acordo com um memorando de seu CEO, Ramon Laguarta.
Ele afirmou que a empresa vinha refinando a forma como lida com o tema ao longo do último ano “para garantir que esteja alinhada com nossa estratégia de negócios de longo prazo, seja responsiva aos mercados locais e focada nos princípios que impulsionam o crescimento sustentável.”
O conteúdo do memorando, postado nas redes sociais nesta quinta-feira pelo ativista anti-DEI Robby Starbuck, foi confirmado por um porta-voz da PepsiCo.
Empresas como Amazon e Walmart anunciaram mudanças em seus programas de DEI nos últimos meses, à medida que ativistas intensificaram a pressão contra iniciativas de diversidade.
Essa tendência se acelerou sob Trump, cuja administração ameaçou realizar investigações criminais contra empresas com programas DEI “ilegais”.
O governo dos EUA também está cortando milhares de posições ao reduzir funcionários relacionados a programas de diversidade e pressionar fornecedores do governo a fazerem mudanças semelhantes.
